Em uma manhã de agosto de 2022, após 16 meses de gravidez, a rinoceronte-branca Olive, de 9 anos, deu à luz um filhote macho. - "Pela primeira vez, o nascimento foi capturado em vídeo pelo guarda de Olive, compartilha a legenda postada pelo Santuário de Proteção dos Rinocerontes Selvagens. - "Apesar de manter distância, Olive permaneceu perto de seu protetor de longo prazo durante os estágios iniciais do trabalho de parto e o manteve próximo durante o parto. Este é um momento incrivelmente especial para ver esta preciosa nova vida respirar pela primeira vez."

Na vasta extensão do oceano, poucas criaturas chamam a atenção como os nudibrânquios. Com mais de 3 mil espécies conhecidas, esses moluscos gastrópodes marinhos são conhecidos por sua beleza marcante, com corpos de cores vivas interrompendo o azul do oceano como fogos de artifício. Mas seu fascínio vai além das aparências: algumas dessas lesmas-marinhas podem incorporar nematocistos, células produtoras de toxinas, de suas presas em seus próprios corpos, criando uma defesa formidável contra predadores. Essa capacidade única é outro atributo que os diferencia de seus primos terrestres.

Quando você pensa em um tamboril, provavelmente imagina algo como a criatura mostrada na foto que ilustra este artigo: uma boca grande, dentes retorcidos, uma isca balançando em sua cabeça. Resumindo, material perfeito para pesadelos. Durante o século 19, quando os cientistas começaram a descobrir, descrever e classificar o tamboril de um determinado ramo da árvore genealógica, a subordem dos ceratídeos -composta pelos tamboris bentônicos conhecidos como fanfins (Photocorynus spiniceps)-, também pensaram nisso. O problema era que eles estavam vendo apenas metade de toda a história.

Quando fez sua famosa viagem a bordo do HMS Beagle em 1932, Charles Darwin aportou no Chile, descobriu duas rãs que lhe deixaram boquiaberto. Hoje nomeadas rã-de-Darwin-do-Sul (Rhinoderma darwinii) -em perigo de extinção- e rã-de-Darwin-do-Norte (Rhinoderma rufum) -provavelmente extinta-. As rãs-de-Darwin são mais conhecida por seu métodos únicos de chocar: os machos são ótimos pais exibindo comportamento de ninhada na boca, cuidando de seus girinos em suas bocas ou, mais especificamente, em seus sacos vocais! Mas a coisa toda é bem bizarra.

Que carinha doce. Este é o cuscuz-manchado-comum (Spilocuscus maculatus), também conhecido como cusco-branco que pode ser encontrado em Nova Guiné, na ponta norte na Austrália e ilhas menores próximas. Como um folhado de chocolate branco e caramelo do tamanho de um gato doméstico, esta espécie é envolta em uma pelagem grossa e lanosa incrivelmente bonita com cores variadas, dependendo da idade, sexo e localização. Os machos são tipicamente cinza/branco ou marrom/branco com padrões manchados nas costas e um ventre branco. Apenas os machos têm manchas. As fêmeas são geralmente brancas ou cinzas e sem manchas.

Os elefantes gostam de comer bananas, mas geralmente não as descascam primeiro como os humanos. No entanto, um novo relatório publicado na revista Current Biology mostra que uma elefanta asiática muito especial chamado Pang Pha aprendeu a descascar bananas enquanto vivia no zoológico de Berlim. Primeiro ele quebre a banana e depois sacode e recolhe a polpa, deixando para trás a casca grossa. De acordo com os autores do estudo, é muito provável que a elefanta tenha aprendido esse comportamento incomum ao observar seus tratadores descascando bananas para ela.

Imagine que mão-natureza lhe propusesse dar um par de asas e você não lesse as letras miúdas em seu contrato de criação que dizia que o problema é que você tinha que se mover debaixo d'água para sempre. De repente, você está sentado em uma grande rocha submersa no fundo do oceano, sentindo-se enganado, suas novas asas flutuando apáticas atrás de você. É assim que deve se sentir o bacamarte-espinhoso-oriental (Lepidotrigla papilio): equipado com duas lindas asas de borboleta e nenhum lugar para voar. Tecnicamente, é claro, essas 'asas' são nadadeiras peitorais super-aumentadas.

Há uma grande confusão na denominação de sapos, rãs e pererecas. Vejam como exemplo a rã-cambô (Phyllomedusa bicolor), também conhecida como sapo-verde, ou rã-macaco-gigante, que na verdade é uma perereca-arborícola. Elas tem um talento especial: as cambôs produzem uma substância cerosa venenosa que espalham sobre a pele. Tem um gosto desagradável para os predadores, por isso reduz suas chances de serem comidas. Algumas pessoas não têm melhor ideia do que passar esta substância sobre pequenos arranhões no corpo para que penetre na circulação sanguínea.

Com grandes brânquias semelhantes a galhos, membros semelhantes a lagartos e um lindo sorriso permanente, é difícil não se apaixonar pelo axolote (Ambystoma mexicanum). Esses anfíbios aquáticos são famosos por sua capacidade de regenerar membros e órgãos, incluindo partes de seus cérebros, e por isso são muito usados em laboratório devido à sua regeneração, mas essa não é a única razão pela qual são tão fascinantes. Ele não se desenvolve na fase de larva, permanecendo nesse estado mesmo quando adultos.

Um grande búfalo rosa no distrito de Cu Chi, na cidade de Ho Chi Minh, no Vietnã, tem cativado muitos locais devido à sua incomum cor de pele rosa. Seu dono, o agricultor e fazendeiro Dang Van Ghen, disse à imprensa local que o touro foi comprado por seu pai em 2001 na província de Tây Ninh quando ele tinha 10 anos. No começo, a cor do búfalo era branca com tons claros de rosa, mas o rosado se tornou mais brilhante à medida que ele crescia. Dang acha que esta é uma condição natural desde o nascimento.

A tartaruga-caixa-comum (Terrapene carolina), também conhecida como tartaruga-cofre, é assim chamada porque pode fechar completamente a carapaça, como uma caixa. A estrutura da carapaça da tartaruga-caixa, consiste em uma carapaça alta e abobadada (casca superior) e um grande plastrão articulado (casca inferior) que permite que a tartaruga feche a carapaça, selando sua cabeça e membros vulneráveis com segurança dentro de uma caixa inexpugnável. Ela conta com seis subespécies existentes e é encontrada em todo o leste dos Estados Unidos e México.

Eles se parecem com ratos de nariz comprido, mas não são roedores. Eles podem caçar e cheirar debaixo d'água, seu lugar favorito para encontrar comida. Não maiores que um polegar humano, eles são o menor mamífero mergulhador da Terra. Estes são os musaranhos-d'água-americano ou musaranhos-d'água-do-norte (Sorex palustris), que o cana do youtube PBS Nature chama de "guepardos dos pântanos", que, como a maioria dos musaranhos, vive com fome devido ao metabolismo mais alto de qualquer mamífero mergulhador.